Nos últimos dias, a cidade de Anchieta, SC, foi surpreendida por um vídeo que viralizou no WhatsApp, mostrando uma briga envolvendo um cidadão em um posto de combustíveis. As imagens, que circularam rapidamente entre os moradores, revelaram uma situação preocupante: um homem claramente sob o efeito do álcool, envolvido em um conflito que poderia ter terminado de forma trágica. Dias depois, o mesmo indivíduo se envolveu em outra confusão, reacendendo a discussão sobre o que está por trás desses episódios e como a sociedade pode lidar com casos como esse.
Em uma cidade pequena como a nossa, onde todos se conhecem e a convivência é marcada pela proximidade, é difícil imaginar que situações extremas possam acontecer. No entanto, os recentes episódios envolvendo o cidadão, que já se envolveu em duas brigas públicas e teve seu descontrole viralizado no WhatsApp, nos levam a um alerta urgente: estamos à beira de uma tragédia anunciada.
O rumo que as coisas estão tomando é preocupante. O uso indiscriminado do álcool, aliado a um evidente estado de crise pessoal, coloca não apenas o próprio indivíduo em risco, mas toda a comunidade. A possibilidade de que ele possa, em um momento de descontrole, causar danos irreparáveis a si mesmo ou a outros é real e assustadora. Da mesma forma, há o risco de que alguém, em um ato de defesa ou desespero, acabe reagindo de forma fatal.
Em uma cidade pequena, onde todos se conhecem e as relações são próximas, ninguém deseja complicações. No entanto, fechar os olhos para o problema não é mais uma opção. A situação já ultrapassou os limites do suportável, e a inação pode ter consequências irreversíveis. A família desse cidadão, que já vive um drama silencioso e angustiante, precisa de apoio. E a comunidade, que convive diariamente com o medo de que algo pior aconteça, precisa de segurança.
É preciso agir antes que seja tarde. A polícia, que já enfrenta desafios diários para manter a ordem, está em uma posição delicada. Eles correm riscos ao lidar com alguém em estado de vulnerabilidade extrema, mas também têm a responsabilidade de proteger a população. No entanto, a solução não pode se resumir à intervenção policial. Esse cidadão precisa de ajuda profissional, seja no campo da saúde mental, seja no suporte social.
A pergunta que fica é: até quando vamos esperar para agir? Até que alguém se machuque gravemente? Até que uma vida seja perdida? A tragédia está anunciada, e o tempo para evitá-la está se esgotando. É hora de a comunidade se unir, não para julgar ou condenar, mas para buscar soluções que garantam a segurança de todos e, ao mesmo tempo, ofereçam uma chance de recuperação para quem claramente está em crise.
Reflitamos sobre isso. Coloquemo-nos no lugar da família que sofre em silêncio, dos policiais que arriscam suas vidas e do próprio cidadão que, em meio ao caos, pode estar pedindo ajuda da única forma que sabe. A responsabilidade é de todos nós. E o momento de agir é agora.